terça-feira, 16 de agosto de 2011

16 de Agosto - Dia de São Roque

A Igreja Católica celebra nesta terça-feira (16), o Dia de São Roque, santo que é considerado protetor dos doentes. A celebração acontece na Igreja de Matriz, na praça São Roque. Às 18h.

Oração à São Roque
Glorioso São Roque, alcançai-nos de Cristo Nosso Senhor as graças que nos são necessárias para vivermos dignamente a vida cristã.
Aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade.
Seguindo o Vosso Exemplo queremos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como Cristo nos mandou.
Queremos ajudar aos pobres, aos doentes, aos necessitados de toda a espécie, como vós mesmo o fizestes.
E que um dia, na glória do céu, nós possamos, convosco, gozar da vida eterna. Amém.




Não recue diante do medo

É preciso policiar a nossa mente; ela pode fabricar fantasmas


O medo da desgraça é pior do que a desgraça. O medo de sofrer é pior do que o sofrimento. É natural ter medo; é algo humano, mas devemos enfrentá-lo para que ele não paralise a nossa vida. Há muitas formas de medo: temos medo do futuro incerto, da doença, da morte, do desemprego, do mundo... O medo nos paralisa e nos implode interiormente, perturba a alma, por isso é importante enfrentá-lo. Talvez seja ele uma das piores realidades de nossos dias.


Coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de alcançar metas, apesar do medo; caminhar para frente; enfrentar as adversidades, vencendo os medos. É isso que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa desse sentimento [medo].


A maioria das coisas que tememos acontecer conosco, acabam nos acontecendo. E esse medo antecipado nos faz sofrer muito, nos preocupar em demasia e perder horas de sono. E, muitas vezes, acaba acontecendo o que menos esperamos. Muitas vezes antecipadamente, sem nenhuma necessidade. Como me disse um amigo: “não podemos sangrar antes do tiro!”.


É preciso policiar a nossa mente; ela solta a si mesma e pode fabricar fantasmas assustadores, especialmente nas madrugadas. Os medos em geral são sombras imaginárias sem bases na realidade.


Há pessoas que se sentem ameaçadas por tudo e por todos: "Fulano não gosta de mim, veja como me olha!" Ou: "Sicrano me persegue; todos conjuram contra mim; meu trabalho não vai dar certo..." E assim vão dramatizando os fatos e fabricam tragédias.
É preciso acordar, deixar de se torturar com essas fantasias e pesadelos imaginários; o que assusta é irreal. Quando amanhece as trevas somem... para onde foram? Não foram para lugar algum, simplesmente desapareceram, não existiram; não eram reais. Quanto menor o medo, menor o perigo. As aflições imaginárias doem tanto quanto as outras.


Quando Jesus chamou Pedro para vir ao encontro d'Ele, andando sobre as águas do mar da Galileia, ele foi, mas permitiu que o medo tomasse conta do seu coração; então, comecou a afundar. Após salvá-lo, Jesus lhe pergunta: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 15,31).


Pedro sentiu medo porque olhou para o vento e para a fúria do mar em vez de manter os olhos fixos em Jesus. Esse também é o nosso grande erro, em vez de mantermos os olhos fixos em Deus, permitimos que as circunstâncias que nos envolvem nos amendrontam.


Não podemos, em hipótese alguma, abrigar o medo e o pânico na alma; não lhes permitir que “durmam” conosco. Não! Arranque-os pela fé, pela oração e por um ato de vontade, decididamente.


É claro que toda a fé em Deus não nos dispensa de fazer a nossa parte. Não basta rezar e confiar, cruzando em seguida os braços; o Senhor não fará a nossa parte. Ele está pronto a mover todo o céu para fazer aquilo que não podemos fazer, mas não faz nada que podemos fazer. Vivemos dizendo a Deus que temos confiança n'Ele, mas passamos o tempo todo provando o contrário, por nossas preocupações...


Quando você age com fé e confiança em Deus, Ele lhe dá equilíbrio e luzes para agir, guiando-o e abrindo portas para você resolver o problema que o angustia. Se temos um problema é porque ele tem solução, então vamos a ela; se o problema não tem solução, então não é mais um problema, é um fato consumado, que devemos aceitar.
Em vez de ficar pensando em suas fraquezas, deficiências, problemas e fracassos, reais ou imaginários, pense como o salmista: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei” (Sl 26,1).

Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias".

sábado, 13 de agosto de 2011

Mensagem - Não podemos desanimar!

O importante é treinar. E nosso treinamento é este: temos o alimento e o vestuário, devemos nos contentar com isso e basta. 

Relembremos um pouquinho tudo o que já passamos em nossas vidas: dificuldades, problemas de saúde... Podemos afirmar que foi Deus quem cuidou de nós.

Não podemos desanimar! Queremos nos apoiar em Deus, em Seu sistema, que é a Providência Divina.

Não devemos temer, porque o Senhor providenciará tudo. Se não tivermos acesso ao comércio, iremos comer o pão com o suor do nosso rosto, plantando e colhendo; usaremos remédios naturais para diversos fins. Teremos qualidade de vida. Não a projetada pelos homens, mas pelo nosso Pai. Para Deus, todos nós, sem exceção, temos qualidade. Temos valor. 

Este é o nosso Deus; é n'Ele e na Sua Providência que temos que confiar. Deus te abençoe!


Monsenhor Jonas Abib 
Fundador da Comunidade Canção Nova


(Trecho do livro "Divina Providência - Considerai como crescem os lírios" de monsenhor Jonas Abib) 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa! Só Deus não muda.


Quer conhecer um roteiro infalível para seu dia a dia? Leia com atenção: Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa! Só Deus não muda. A paciência, por fim, tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta, pois só Deus basta. Escrito há 500 anos, essa poesia de Santa Teresa de Jesus continua a ensinar o essencial: Só Deus basta! Mas, o que isso significa concretamente? Vivemos sobressaltados, preocupados. Inquietos, passamos o dia tentando resolver mil coisas. Ansiosos, não conseguimos dormir bem. Preocupados, acabamos por meter os pés pelas mãos no desejo de evitar que aconteça o que nós consideramos “o pior”. Estressados, acabamos por nos irritar contra tudo e todos. Gritamos no trânsito, gritamos em casa, desmoronamos de cansaço. O problema está, entre outras coisas, em achar que sabemos o que é o “melhor” e “pior”para nós. Uma vez estabelecido o que consideramos nos convir ou não, tomamos as rédeas para determinar o que consideramos “melhor”. Ocorre que tudo, mas tudo mesmo, passa e o que ontem nos parecia “o melhor”, hoje é, visivelmente, “o pior”. A raiz da inquietação, estresse, preocupação e ansiedade que aos poucos nos matam, contudo, reside além do fato de tudo passar, reside na fé. Há a fé que acredita em Deus e reza, contrita, o “Creio em Deus Pai”. Acreditar desse jeito, afirma São Tiago, até os demônios crêem e tremem. Nós, até cremos, quanto a tremer… Há aquela “fé” que pede a Deus o que acha “necessário”, “imprescindível”, “melhor” e fica ressentida com Deus se ele não atende seu pedido por mais que peça através de todos os meios – diga-se de passagem, nem sempre lícitos. É a fé infantil, diria, até, “birrenta”. Essa fé, “contrariada”, muda de igreja quando não é atendida, assim como criança birrenta põe cara feia e diz aos pais que não é mais filho deles. Há a fé madura, que crê no Evangelho e na Igreja e vive seus ensinamentos, custe o que custar. É a fé dos santos. Há a fé que confia em Deus e a ele se entrega inteiramente, tranquila, pois sabe que ele é Pai e sempre providencia o melhor para nós. E, para Deus, o melhor para nós é a santidade. É essa fé madura e inteiramente confiante no amor de Deus que não se perturba com nada. Sabe ser fiel a Deus e ao Evangelho na penúria e na fartura, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Essa fé madura e confiante que é amada por Deus, não se espanta com nada. Nada a escandaliza, ainda que seja grande tristeza. Seus olhos não estão aqui na terra, mas fixos no céu. Sabe que, aqui na terra, tudo passa, tudo muda. Sabe que tudo pode nos enganar e iludir. Sabe, sobretudo, que Só Deus é o mesmo sempre. Só Deus não muda. Só o amor de Deus é sempre o mesmo, pois ele é amor em ato. Essa fé não vive para a terra nem valoriza o que à terra pertence. Vive para o céu, usando as coisas da terra para alcançá-lo. Por isso tem paciência. Não aquela paciência de autodomínio, nem aquela que rói as unhas e balança as pernas para controlar a impaciência interior. Trata-se, aqui, da paciência-esperança, a paciência-fé, a paciência-amor. É aquela paciência que sabe que Deus está no comando. Sabe que ele pode tudo e tudo realiza por amor. Está certa de que, no tempo de Deus – e não no seu! – ele mesmo resolverá da melhor forma de todas, sempre visando nossa santificação e a do mundo. Sabe que, ainda que tudo esteja negro, verá a vitória de Deus e que essa vitória nem sempre é tal qual pensamos. Fé, caridade, esperança, paciência, confiança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Corretíssimo. Mas, quem é mesmo que “tem Deus”. Todos. Porém, Santa Teresa fala aqui daquele que conhece Deus não por palavras e teorias, mas pela oração e pelo amor. Em uma palavra, pelo relacionamento pessoal, relacionamento de amizade. Este, que ora com a Palavra, que tem a Deus como o centro de sua vida, que procura amá-lo em tudo, a este, nada lhe falta. Dele cuida o Pai muito melhor do que as aves do céu e os lírios dos campos, pois ele vale muito mais aos seus olhos. Nada te perturbe, homem de pouca fé! Nada te espante, mulher de pouca esperança! Tudo, mas tudo, mesmo, passa, exceto Deus. Fica, então, com o Único que é digno do teu amor e deixa-o cuidar de ti. Espera. Confia. Espera sempre, confia sempre. Quem tem a Deus, quem o conhece, quem confia nele, vive de forma diferente, vive de olho no céu e de coração no coração de Deus. Por isso, é tranqüilo e feliz. Só Deus basta. Dedica-te a Ele. Deixa-te amar por ele. Ama-o. Nada, então, te perturbará.
Maria Emmir Oquendo Nogueira
co-fundadora da Com. Católica Shalom

domingo, 24 de abril de 2011

O Ressuscitado quer te ver

É lindo ver as velas se acendendo a partir do Círio Pascal, cada vela que acende as trevas vai embora e a luz vai tomando conta, porque o Senhor passou no nosso meio. Somos criados para sermos da luz e não das trevas, o Senhor ressuscitado caminha em nosso meio, mostrando toda a grandeza do nosso Deus. 

Deus sempre estará conosco, Ele quer ficar conosco. Ontem nossa alma estava entristecido, Ele havia morrido. As mulheres do Evangelho O viram crucificado, O viram morto, sendo colocado no túmulo. E nossa alma se entristeceu junto com aquelas mulheres e a impressão que fica é que tudo terminou, o Mestre morreu. Eles viram o mestre sendo morto, as multiplicações dos pães, e agora quem ressuscitará os mortos? Uns discípulos se esconderam, umas mulheres foram embora.

Mas ao amanhecer Maria Madalena e outra Maria foram ao sepulcro, vão tristes e chegando lá encontram o sepulcro vazio. E elas ficam achando que alguém roubou seu Senhor, mas um anjo aparece e diz: “Ele não está aqui, Ele ressuscitou”. A tristeza transformou-se em alegria. Ele está vivo, não morreu, ressuscito! Depois Jesus vai ao encontro delas e diz: “alegrai-vos”.

Eu estou muito alegre. É uma alegria que vem de dentro. Não dá para nenhum de vocês voltarem para casa com o coração entristecido. Esta é a verdadeira alegria do cristão, Ele não está morto, Ele ressuscitou. Jesus vai para Galiléia e mostra as chagas, depois mostra a tomé. Depois come peixe e pão, depois passeia com os discípulos de Emaús. É preciso dizer como aqueles discípulos de Emaus, “fica conosco Senhor, pois é tarde e a noite já vem.” “Fica com a nossa família, Senhor”. Jesus quer sempre ficar conosco. 

Assim como o Jesus disse para aquelas mulheres, voltem para casa [Galiléia] e lá vocês me verão. Voltem para sua casa, vocês o verão na igreja, quando o seu pároco celebrar a Eucaristia. E não fiquem enciumados, pois o padre descerá do altar e levará Jesus ao encontro de vocês. E vocês terão um encontro pessoal com Cristo, será somente você e Ele.

Não dá para ficar o primeiro dia da semana, que é o domingo, sem ver Jesus. Vocês precisam se preparar muito bem, não vão de chinelo, se arrumem, vocês irão ver o Senhor. Cada um sabe qual roupa melhor tem. Os cristãos deveriam separar a roupa, essa é a roupa de ver o Senhor, as outras são para ver os outros, mas essa é para ver o Senhor. O domingo não pode ser um dia de preguiçoso, precisa ser um dia que os cristãos acordem mais cedo e vão logo para a missa. )

Ver o Senhor, não é simplesmente ver com os olhos da carne, mas sim com os olhos do coração. Vocês poderão ver Jesus nos sacrários, nas adorações também. Hoje existe imagens em 3D, mas não existe imagem melhor do que o Ressuscitado em forma de pão na sua frente, dizendo “Eu estou contigo”. Existem pessoas que a última vez que viram o Senhor foi na primeira comunhão, mas hoje é preciso lembrar que o Ressuscitado tem saudade de você.

Talvez vocês tenham muitos planos para o domingo, não deixe de fazê-los, mas antes vão ver e receber o Ressuscitado. Primeiro vai estar com Senhor, vai ouvi-Lo. O Senhor nunca deixou de falar, em todas as missas Ele continua se dando, quer entrar no seu coração, Ele não quer te abandonar. E como Ele estará contigo? No “Corpo de Cristo”. Só se entende isso com o coração, com a cabeça é impossível entender. Se você fizer silêncio, sua alma vai dizer: “Eu quero Deus, minha alma tem sede de Deus.”

Se tua alma tem sede de Deus, dê Deus a sua alma, pelo menos no domingo. Aparecerão milhares de coisas para vocês fazerem, mas escolham Deus, pois nenhuma atividade deve ficar acima de Deus, Ele sempre em primeiro lugar.

Na missa o seus olhos tem que ficar sempre direcionados para o altar, para onde o sacerdote for, seus olhos devem ir. Não dá para ir na missa e ficar do lado de fora, você já foi ao cinema e ficou do lado de fora? Muita gente diz que dentro da igreja é muito quente, mas o inferno é mais quente.




Padre José Augusto 
Padre da Comunidade Canção Nova

Páscoa é uma festa de família

O verdadeiro sentido dos símbolos pascais


Que conceito bonito este de que a família é a Igreja doméstica:
"Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hostil à fé, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante. Por isso, o Concilio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de “Eclésia domestica”. É no seio da família que os pais são 'para os filhos, pela palavra e pelo exemplo... os primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual, especialmente a vocação sagrada'” (Catecismo da Igreja Católica, n° 1656).
O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de “Igreja doméstica”, comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã (Catecismo da Igreja Católica, n° 1666).
Os pais são os primeiros a transmitir a fé, os valores cristãos e universais e uma boa educação para os filhos. Pai e mãe são mestres da vida, pela palavra e pelo exemplo eles nos ensinam coisas que vamos levar para a vida toda, que irão influenciar as nossas escolhas e, principalmente, formar a nossa consciência do bem e do mal. Serão os primeiros catequistas, que, muito mais do que ensinar, irão transmitir pela prática, porque os filhos os verão fazendo.
Eu mesmo poderia dizer da minha mãe e da minha avó quando as via rezar o terço diante da imagem de Nossa Senhora: “Era uma santa ouvindo o que a outra santa dizia!” Meus pais imprimiram em mim muito mais do que traços biológicos e heranças hereditárias, qualidades e defeitos e o desejo de um futuro brilhante. Eles fizeram com que eu experimentasse o amor de Deus e a graça da fé. Quando ainda era criança, sem que eu entendesse, me deram um banho de Água Viva, que me fez nascer de novo e me enxertou em Cristo Jesus. Dando-me assim o Dom da imortalidade e a graça de pertencer a uma família muito grande: a Igreja!
Como explicar para as nossas crianças e jovens que, na Páscoa, o mais importante é a festa da vida que vence a morte? Que Cristo verdadeiramente foi morto numa cruz e que, por aceitar morrer assim, Ele nos libertou do pecado e nos salvou pela Sua Ressurreição? A Páscoa é uma festa de família, porque viver ressuscitado é saboroso como o chocolate, é cheio de vida como o ovo e é tão fecundo como um casal de coelhinhos. É preciso ter a coragem de celebrar a fé em família e ensinar o verdadeiro sentido de ser cristão.
Celebrar a Páscoa é renascer com Cristo ressuscitado, é passar da morte para a vida, é vencer o pecado e a morte. É também celebrar a vida com o sabor de um ovo de chocolate e mostrar ao mundo que o cristão precisa ser como o coelho: fecundo em virtudes, amor e santidade. É arrumar uma ceia e acender uma vela para convidar os amigos e parentes para se iluminarem com a luz de nossa fé. Uma fé que nasce e renasce constantemente no seio de nossas famílias. É ser criativo e pedir ao Espírito Santo que grave em nossos corações a Graça e o verdadeiro sentido dos símbolos pascais:
O Círio Pascal: Representa o Cristo Ressuscitado, que deixou o túmulo, radioso e vitorioso. Na vela pascal ficam gravadas as letras Alfa e Ômega, significando que Deus é o princípio e o fim. Os algarismos do ano também ficam gravados no Círio Pascal. Nas casas cristãs é comum o uso da vela no centro da mesa no almoço de Páscoa.
O ovo, aparentemente morto, é o símbolo da Vida que surge repentinamente, destruindo as paredes externas e irrompendo com a vida. Simboliza a Ressurreição.
O Cordeiro: Na Páscoa da antiga Aliança, era sacrificado um cordeiro. No Novo Testamento, a vítima pascal é Jesus Cristo, chamado Cordeiro Pascal.
O Coelho: Símbolo da rápida e múltipla fecundidade da Igreja, que está espalhada por toda a parte, reproduzindo fiéis: há um número incalculável de filhos de Deus, frutos da Graça da Ressurreição.
O Trigo e a Uva: Simbolizam o pão e o vinho da Santa Missa e, por seu grande significado com a Trindade Santa, traduzem, por excelência, o símbolo Pascal. Para a ornamentação da mesa de Páscoa, nada mais indicado que um centro feito com uvas e trigo, entre cestas de pães e jarras de vinho.
O peixe é o mais antigo dos símbolos de Cristo. Se Cristo é o Grande Peixe, somos os peixinhos de Cristo. Isso quer dizer que devemossempre viver mergulhados na Graça de Cristo e na Vida Divina,trazidas a nós pela água do batismo, momento em que nascemos espiritualmente, como os peixinhos nascem dentro d’água.
Cristo ressuscitou, ressuscitou verdadeiramente ALELUIA!!!
FELIZ PÁSCOA!
Padre Luizinho, Com. Canção Nova


Mensagem do dia: O Pai O ressuscitou

Espero que tenha compreendido por que o Filho de Deus disse: “Eu aceito, Pai!”. Jesus veio e morreu humilhado. A máxima humilhação que uma pessoa poderia suportar, Ele, que era o Filho de Deus, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, passou: a de ser considerado malfeitor. Mas o Pai O ressuscitou e Ele está nos Céus, aguardando o segundo momento, a hora da Sua segunda vinda gloriosa, quando virá para reinar sobre a terra.

E entre o primeiro e o segundo momento, Ele colocou a Igreja. Somos essa Igreja e estamos vivendo entre o primeiro e o segundo tempo: o primeiro tempo já aconteceu – Jesus foi humilhado, mas venceu pela ressurreição; e atualmente estamos no segundo tempo – e Jesus virá e reinará neste mundo com toda a Sua glória. Por isso, nosso principal papel como intercessores é proclamar: “Jesus Cristo é o Senhor!”. Sempre o foi: Ele veio a primeira vez, humilhou-se e aceitou ser humilhado. Ofereceu-se em sacrifício das almas pecadoras e morreu na cruz. Mas agora Ele virá para ser Senhor. Ele virá para ser Jesus, o Deus que salva; para ser o Cristo, o Messias, o Esperado.

Deus o abençoe!



(Trecho do livro "Orando com poder" de monsenhor Jonas Abib)



Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova